sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Biografia de Ernest Rutherford

"Se você não consegue explicar um resultado em termos simples e não técnicos, é porque não chegou a compreendê-lo." Ernest Rutherford


Ernest Rutherford nasceu em 1871 na cidade de Spring Grove, Nova Zelândia. Em 1895 muda-se para a Inglaterra e completa os estudos na Universidade de Cambridge.
De 1898 a 1907 foi professor de Física da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá. Revela o fenômeno da radioatividade com base em pesquisas com o tório, feitas em colaboração com o químico Fredericky Soddy.
Em 1902, ambos conseguem provar que a radioatividade é um fenômeno que resulta da desintegração espontânea de elementos químicos dos átomos em outros completamente distintos e também radioativos. Apesar de ser um físico, recebe o Prêmio Nobel de Química em 1908, pelas pesquisas sobre a radioatividade.
De volta a Cambridge em 1919, desenvolve a moderna concepção do átomo como um núcleo em torno do qual elétrons giram em órbitas elípticas. No mesmo ano, realiza a primeira transmutação induzida, também conhecida como reação nuclear: bombardeia com partículas alfa um núcleo de nitrogênio e o transforma em oxigênio.
O modelo atômico criado por Rutherford.
Suas experiências levam à descoberta dos meios para a obtenção de energia nuclear. Em 1931 é agraciado com o título de lorde de Nelson pela Coroa britânica. Morre em Cambridge.





Método Científico


O que é o Método Científico
O Método Científico é um conjunto de regras básicas que diz como produzir um conhecimento cientificamente comprovado. O conceito de Método Científico foi criado por Francis Bacon no século XVII, baseado nos trabalhos de Copérnico e Galileu . Ele consiste em cinco etapas diferentes: Observação, pergunta, hipótese, experiência e conclusão.
Etapa 1: Observação
Quase todas as investigações científicas começam por uma observação que desperta a curiosidade ou suscita uma questão. Por exemplo, podemos observar que alguns carros são mais rápidos que outros. A partir disso, podemos nos perguntar o porquê. Será que a forma da carroceria do carro afeta sua velocidade?
As etapas do Método Científico
Etapa 2: Formulação da pergunta
O propósito da pergunta é estreitar o foco da investigação e identificar o problema em termos específicos. Que forma de carroceria do automóvel oferece mais velocidade?
Eis algumas outras questões científicas:
·         o que faz com que as raízes de uma planta cresçam para baixo e o seu caule cresça para cima?
·         que marca de desinfetante bucal mata mais germes?
·         que forma de carroceria de automóvel reduz com mais eficiência a resistência do ar?
·         o que causa descoloração nos corais?
·         o chá verde reduz os efeitos da oxidação?
·         que tipo de material de construção absorve mais som?
Encontrar perguntas científicas não é difícil e não requer treinamento científico. Se você já se sentiu curioso sobre algo, se já quis saber o que causou algum acontecimento, então provavelmente já formulou uma pergunta que poderia servir de base a uma investigação científica.
Etapa 3: Formulação da hipótese
Perguntas anseiam por respostas e o próximo passo no método científico é sugerir uma possível resposta em forma de hipótese. Uma hipótese é, muitas vezes definida, como um palpite informado porque quase sempre se baseia nas informações que você dispõe sobre um tópico. Por exemplo, se você desejasse estudar o problema da carroceria dos carros, poderia já ter a sensação intuitiva de que um carro em forma de pássaro poderia enfrentar menos resistência do ar do que um carro em forma de caixa, sendo assim mais veloz. Essa intuição pode ser usada para ajudar a formular uma hipótese.
Em termos gerais, uma hipótese é expressa na forma de uma declaração "se... então". Ao fazer uma declaração como essa, os cientistas estão praticando o raciocínio dedutivo, que é o oposto do raciocínio indutivo. A dedução, na lógica, requer movimento do geral para o específico. Eis um exemplo: se o perfil da carroceria de um carro se relaciona à resistência do ar que ele encontra - declaração geral - então um carro em forma de pássaro será mais aerodinâmico do que um carro em forma de caixa - declaração específica.
Perceba que existem duas qualidades importantes quanto a uma hipótese expressa em formato "se... então". A primeira é que ela é passível de teste e é possível organizar uma experiência que teste a validade dessa declaração. A segunda é que ela pode ser contestada, ou seja, seria possível desenvolver uma experiência que revele que tal idéia não procede. Caso essas duas qualificações não sejam atendidas, a questão não poderá ser tratada por meio do método científico.
Etapa 4: Experiência controlada
Muitas pessoas pensam em uma experiência como algo que acontece em um laboratório. Mas as experiências não necessariamente envolvem as bancadas de um laboratório ou tubos de ensaio. No entanto, elas precisam ser montadas de forma a testar uma hipótese específica e precisam ser controladas. Controlar uma experiência significa controlar todas as variáveis, de modo que apenas uma esteja aberta a estudo. A variável independente é a variável controlada e manipulada pelo responsável pela experiência, enquanto a variável dependente não o é. À medida que a variável independente é manipulada, a variável dependente é mensurada em busca de variações. No exemplo sobre o carro, a variável independente é a forma da carroceria. A variável dependente - aquilo que medimos para determinar o efeito do perfil do carro - pode ser a velocidade, o consumo de combustível ou uma medição direta da pressão de ar exercida sobre o carro.
Controlar uma experiência também significa montá-la de forma que haja um grupo de controle e um grupo experimental. O grupo de controle permite que o responsável pela experiência estabeleça um parâmetro de comparação, com números que ele possa confiar e que não resultem das mudanças geradas pela experiência.
Agora considere o exemplo sobre a resistência do ar. Se desejarmos conduzir a experiência, precisaríamos de ao menos dois carros - um de forma mais esbelta, semelhante à do corpo de um pássaro, e o outro em forma de caixa. O primeiro modelo seria o grupo experimental e o segundo o grupo de controle. Todas as demais variáveis - o peso dos carros, os pneus e até mesmo a pintura - teriam de ser idênticas. A pista de teste e as condições que a afetam teriam de ser controladas ao máximo.
Etapa 5: Analise os dados e conclusão
Durante uma experiência, os cientistas reúnem dados quantitativos e qualitativos. Em meio a essas informações, se eles tiverem sorte, estão indícios que podem ajudar a sustentar ou a rejeitar uma hipótese. O volume de análise necessário para chegar a uma conclusão pode variar amplamente. Ocasionalmente, é preciso usar ferramentas analíticas sofisticadas para analisar os dados. De qualquer forma, o objetivo final é provar ou negar uma hipótese e, ao fazê-lo, responder à pergunta original. Se a hipótese for comprovada, o objetivo da experiência é atingido. Caso contrário, deve ser formulada outra hipótese e comprová-la por outra experiência.

Fontes:

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Biografia de Charles-Augusin de Coulomb


 
Charles-Augustin de Coulomb nasceu em Angoulême, na França em 14 de junho de 1736. Passou nove anos nas Índias Ocidentais como engenheiro militar e, nos intervalos de suas atividades profissionais, dedicava-se a investigações sobre mecânica aplicada. De volta à França, interessou-se pelos estudos de eletricidade. A publicação de numerosos artigos de grande repercussão nos meios científicos lhe valeu o ingresso na Académie des Sciences em 1781.
Começou a estudar um meio de avaliar a força magnética de uma barra imantada. Para esse fim, idealizou a balança de torção, semelhante à usada pelo físico e químico inglês Henry Cavendish para medir a atração gravitacional. Os resultados de suas pesquisas foram publicados de 1785 a 1789 nas Mémoires de l'Académie Royale des Sciences (Memórias da Academia Real de Ciências).

As experiências realizadas por Coulomb sobre os efeitos de atração e repulsão de duas cargas elétricas permitiram-lhe verificar que a lei da atração universal de Newton também se aplicava à eletricidade. Estabeleceu então a lei das atrações elétricas, segundo a qual as forças de atração ou de repulsão entre as cargas elétricas são diretamente proporcionais às cargas (massas) e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa.

O físico francês Charles de Coulomb iniciou suas pesquisas no campo da eletricidade e do magnetismo para participar de um concurso aberto pela Académie des Sciences de Paris sobre a fabricação de agulhas imantadas. Seus estudos conduziram à chamada lei de Coulomb.Charles faleceu em Paris a 23 de agosto de 1806.



(Balança de torção de Coulomb)

http://www.coladaweb.com/biografias/charles-de-coulomb



Saiba mais

A tuberculose é uma infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis.A doença costuma afetar os pulmões mas pode, também, ocorrer em outros órgãos do corpo, mesmo sem causar dano pulmonar.É mais comum nas áreas do mundo onde há muita pobreza, desnutrição, má condição de higiene, entre outos.

Os físicos ficavam muito tempo fazendo suas pesquisas em um lugar fechado, sem comer, ir ao banheiro, dormir e tomar banho. Por isso, muitos morriam de tuberculose, que ocorre também por má condição de higiene.

Alguns sintomas:

-Febre;

-Perda de peso;

-Perda do apetite;

-Fraqueza;

-Suor excessivo à noite;

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?432

domingo, 6 de novembro de 2011

Vídeo sobre Galileu Galilei

Este é um vídeo sobre uma parte da vida do físico Galileu Galilei.
Confira:


Biografia de Anders Jonas Ångstrom




Anders Jonas Ångstrom, um físico e astrônomo sueco, nasceu em Lödgö.Foi um dos cientistas suecos mais conhecidos de todos os tempos, que fundou a ciência da espectroscopia ( o fato de que todos os átomos e moléculas absorvem e emitem luz em determinados comprimentos de onda) e  descobriu a presença de hidrogênio na atmosfera do solar (1853). Iniciou-se profissionalmente trabalhando no observatório de Uppsala (1843-1858) e sendo professor de física na universidade local (1858-1874), onde continuou suas pesquisas sobre o espectro solar.Publicou posteriormente um trabalho considerado um clássico: Recherches sur le spectre solaire (1868). Além da descoberta de que haveria hidrogênio na atmosfera do sol, fez descobertas sobre a aurora boreal (1867). Com seu filho, Knut Ångstrom, fundou o Laboratório Ångstrom e ambos contribuíram definitivamente para renome internacional de Uppsala como centro mundial em Física. Escreveu sobre calor, magnetismo e óptica e em sua homenagem, criou-se a unidade ångstrom (1Å = 0.1nm), para medição de comprimento da onda de luz.  Morreu em Uppsala.



 http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AndersJoA.html


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